quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A Contracultura Matemática e o Espírito Libertário, por Ruy de Queiroz


9 de novembro de 2009 - Diz-se excêntrico, segundo o Houaiss, do "indivíduo que age ou pensa de maneira original, extravagante, fora dos padrões considerados normais ou comuns.

" O que dizer de um matemático que, após (1) resolver um dos problemas mais difíceis do milênio de forma reconhecidamente engenhosa e criativa, (2) publicar seus resultados em página da internet sem o devido "peso" de reconhecimento formal como é o caso de revistas científicas tradicionais, e (3) recusar os prêmios a que teria direito (uma Medalha Fields, o mais prestigioso prêmio a que um matemático pode aspirar, e uma premiação em dinheiro no valor de um milhão de dólares concedida por uma espécie de fundação sem fins lucrativos para o desenvolvimento da matemática), recusa ofertas de emprego como professor em algumas das melhores universidades do mundo (Princeton, Stanford)? Além de toda essa renúncia, esse indivíduo de capacidade intelectual privilegiada ainda declara que todas essas ofertas não passam de graves insultos, pois acredita que a monetização da realização é o pior dos insultos à matemática. Mais ainda, decide deixar a matemática, e, segundo se conta, continua vivendo com sua mãe na periferia de São Petersburgo. A bem da verdade, esse mesmo sujeito excêntrico já em 1996 havia se recusado a receber um prêmio para jovens matemáticos a ele concedido pela Sociedade Européia de Matemática.

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